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Prevenção ao câncer da próstata e os exames disponíveis

Chegou ao mercado laboratorial brasileiro o PHI, uma nova forma de análise que promete mais eficácia e evita biópsias desnecessárias

Estamos em agosto e todos sabemos que esse é o mês em que se comemora o Dia dos Pais. Preparando para os homenageados, e porquê não para toda a família, uma série de textos esclarecedores relacionados à saúde masculina, cuidados na maturidade e qualidade de vida.
Para começar, vamos falar de um assunto que ainda é TABU, mas precisa sempre ser trazido à luz. O câncer da próstata – você sabia que este é o tipo de câncer mais comum entre os homens brasileiros? Só é superado neste ranking pelo câncer de pele.

Contudo, um diagnóstico precoce pode aumentar em 90% as chances de cura desse vilão que assombra a maioria dos homens com mais de 40 anos. Mas cá entre nós: a maioria se apavora mais com a possibilidade do exame de toque retal, do que com a doença propriamente dita. Seja pelo medo de sentir dor ou por receio de passar vergonha. Vergonha é não se cuidar!

Na verdade, esse não é o único tipo de exame. Além dele, existe o PSA e o PHI (uma novidade que já está disponível em nosso Laboratório). Vamos falar um pouco sobre eles:

Toque retal – o temido exame masculino que é recomendado para homens acima dos 40 anos não é um bicho-de-sete-cabeças. Na verdade ele dura no máximo 15 segundos, é simples e praticamente indolor. É realizado pelo urologista com objetivo de analisar irregularidades na próstata. Caso você pense que detectar uma anormalidade no começo, quando o câncer pode demorar até cinco anos para se desenvolver, fica fácil entender a importância desse teste, né? O cuidado com a saúde é o primeiro passo para evitar e contornar doenças, viver mais e ter qualidade de vida.

PSA (antígeno prostático específico) – ele é um exame de sangue que detecta a presença de uma proteína produzida pela próstata e que apresenta níveis elevados nos casos de câncer (contudo, essa contagem pode ser alta devido a outros motivos, inclusive benignos). Os médicos recomendam que o primeiro PSA seja feito aos 50 anos, para a maioria dos homens, e aos 45 para aqueles que têm histórico de câncer na família. Vale lembrar que o toque retal e o PSA são exames complementares, e a realização de um não exclui o outro. O motivo da complementação de métodos é perfeitamente compreensível, uma vez que o PSA tem chances de 20% de falhas e o toque retal de 35%. Já se o indivíduo fizer os dois, a possibilidade de falhas chega a 8%. E só então parte-se para biópsia,

PHI – é a novidade do momento. O Prostate Health Index (Índice de Saúde da Próstata) promete mais eficácia e já está disponível no Brasil. O objetivo do método é flagrar tumores e evitar biópsias desnecessárias. Para se ter ideia do cenário atual, ¾ das biópsias, que dão o diagnóstico final, são realizadas em pessoas que não têm câncer. Além do PSA e do PSA livre, verificados em exames tradicionais, o PHI detecta uma terceira molécula da família, a P2PSA, que está associada, na maioria das vezes, aos casos de tumores malignos.

A eficácia da triagem

De acordo com estudos médicos, com a triagem feita a partir do PHI, 39% das biópsias realizadas num grupo de 1500 homens teriam sido evitadas. Com esse novo método, a probabilidade de um câncer é detectada por uma equação matemática baseada na relação entre os três marcadores (PSA, PSA livre e P2PSA). O resultado dessa equação pode indicar a presença do tumor e até o seu grau de periculosidade. Quando se usa o método PHI o índice de acerto da análise é de 90%.

Quem precisa fazer o exame?

A melhor pessoa para te dizer isso é o seu médico, pois ele conhece o seu histórico clínico e familiar. Mas, no geral, quem tem parentes com registro de câncer de próstata deve investigar a presença de tumores a partir dos 40 anos.

De acordo com Flávio Trigo, presidente da Sociedade Brasileira de Urologia de São Paulo, o padrão para avaliar a próstata continua sendo o exame de toque e o PSA. Ele argumenta que esses são os exames que apresentam melhor custo-benefício para a população em geral. Logo, se o paciente apresenta um índice de PSA alto, o PHI serve como mais uma etapa da triagem antes do paciente ser direcionado para a biópsia.

O PHI também serve como uma ferramenta de “vigilância ativa”; uma forma de monitorar o tumor em pacientes já diagnosticados com câncer, mas que ainda não apresentam a necessidade de um procedimento cirúrgico.

O PHI já pode ser encontrado em nossos laboratórios e o valor é de R$ ???,??

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